segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Juiz declara constitucional Lei de Meios na Argentina

Internacional| 14/12/2012 | Copyleft

Juiz declara constitucional Lei de Meios na Argentina

O juiz Horacio Alfonso declarou constitucional a Lei de Meios e ordenou levantar a cautelar contra os artigos 161 e 45. O procurador Fernando Uriarte já havia se pronunciado esta semana pela constitucionalidade dos artigos da Lei de Serviços de Comunicação Audiovisual questionados pelo grupo Clarín, e havia recomendado ao juiz Horacio Alfonso que rejeitasse o pedido de inconstitucionalidade apresentado pelo grupo multimídia. Assim, se resolve a questão de fundo sobre como devem se adequar os diferentes grupos midiáticos à quantidade de concessões que cada um pode ter.

Buenos Aires - O procurador Fernando Uriarte já havia se pronunciado pela constitucionalidade dos artigos da Lei de Serviços de Comunicação Audiovisual questionados pelo grupo Clarín, e havia recomendado ao juiz Horacio Alfonso que rejeitasse o pedido de inconstitucionalidade apresentado pelo grupo multimídia. Desta maneira se resolve a denominada “questão de fundo” a respeito de como devem se adequar os diferentes grupos midiáticos à quantidade de concessões que cada um deles pode ter. Veja aqui a sentença completa.

O pronunciamento de Uriarte explicava que a demanda do Clarín demonstrou ser de natureza exclusivamente patrimonial, como já assinalou a Corte em maio último, baseada no direito de propriedade e de livre comércio. Embora a empresa tenha invocado, por exemplo, que a limitação de concessões afetava a liberdade de expressão, para o procurador não “foram expostos argumentos relevantes para invalidar as normas questionadas em virtude de afetação dos direitos constitucionais de liberdade expressão da imprensa”.

O ângulo da análise constitucional, sustentou o procurador, tem que ser outro. Uma de suas conclusões era de que o Clarín não está em condições de alegar “uma situação jurídica consolidada” porque se encontrava anteriormente “em situação de infração ao regime de multiplicidade de licenças” da velha lei de Radiodifusão (22.285). “Deve descartar-se”, sustentou, “o pedido de inconstitucionalidade baseado na garantia da inviolabilidade da propriedade uma vez que nada obsta que uma nova lei modifique, suspensa ou mesmo destrua um mero interesse, uma simples faculdade ou um direito em expectativa”. Em sua resolução de terça passada, o procurador também sustentou que “não é lícito invocar um suposto direito adquirido para paralisar o exercício da função normativa do Estado”.

A decisão de Uriarte referia-se, em essência, aos artigos 41 (que limita e exige autorização para a transferência de licenças), 45 (que estabelece os limites de concentração de licenças), 48 (multiplicidade de licenças) e 161 (fixa o prazo de um ano para abrir mão das concessões em excesso) da Lei de Meios. E afirmava que em nenhum caso o Clarín apresentou razões válidas que permitisse aventurar uma declaração de inconstitucionalidade, que foi assim rejeitada.

Além disso, sustentou, “sob a aparência de um pedido de inconstitucionalidade” o que “persegue na verdade” é que “o Poder Judiciário decida sobre o acerto ou desacerto do regime de transferência, multiplicidade e adequação das licenças de comunicação audiovisual desenhado pelo Congresso no âmbito de suas atribuições constitucionais”. “Não pretendem que o Poder Judiciário exerça o controle constitucional que lhe é próprio, mas sim que atue substituindo um dos poderes políticos, cuja gestão não os satisfaz”.

Tradução: Katarina Peixoto

domingo, 12 de agosto de 2012


Venezuela será incorporada ao Mercosul na segunda-feira

11/8/2012 18:00, Por Redação, com ARN - do Rio de Janeiro

Juridicamente, a incorporação da Venezuela no Mercosul será nesta segunda-feira. A adesão ocorreu no último dia 31, em uma cerimônia em Brasília, mas o interstício entre o ingresso negociado e o jurídico foi causado pela necessidade de serem cumpridos os prazos, conforme as regras do bloco. A partir deste sábado, uma comissão técnica, nomeada pelo presidente venezuelano Hugo Chávez, está debruçada sobre os aspectos que têm de ser adequados às normas do bloco.
Hugo Chávez
Nos últimos dias, Chávez, que está há menos de dois meses para as eleições presidenciais nas quais tenta a reeleição, destacou o ingresso da Venezuela no Mercosul
Paralelamente, há uma orientação dos presidentes Dilma Rousseff, Cristina Kirchner (Argentina) e José Pepe Mujica (Uruguai) para que todos se empenhem para colaborar com a Venezuela nos estudos para a adição da nomenclatura do bloco até dezembro de 2012. A nomenclatura é a adequação dos produtos comercializados com os códigos adotados no bloco.
Pelo planejamento inicial, a prioridade é incluir na lista de produtos comercializados entre a Venezuela e os demais integrantes do bloco as mercadorias cujas taxas estão próximas às cobradas pelo Mercosul – que variam de 10% a 12,5%. Na Venezuela, a média cobrada é de 12%. A ideia é incorporar os produtos venezuelanos, mas com tolerância de variação de 2%.
O livre comércio na região, denominado liberalização, deve ser adotado após a conclusão do processo de regularização da nomenclatura. A previsão é que ocorra a partir de janeiro de 2013. Mas pelo Protocolo de Adesão da Venezuela ao Mercosul o prazo final é de quatro anos. O esforço será para antecipar esse prazo.
Nos últimos dias, Chávez, que está há menos de dois meses para as eleições presidenciais nas quais tenta a reeleição, destacou o ingresso da Venezuela no Mercosul. Segundo ele, serão concedidos estímulos para os produtores rurais e empresários para que invistam visando a integração e o comércio no bloco.
As negociações para a adesão da Venezuela ao Mercosul levaram seis anos. No Brasil, houve uma intensa discussão no Congresso, pois o PSDB e o DEM tinham resistências à presença de Chávez no bloco. Mas venceu o argumento de que o grupo reúne países e não líderes políticos.

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domingo, 29 de julho de 2012



A refundação do Mercosul

A entrada da Venezuela como membro pleno do Mercosul - a ser formalizada na próxima terça-feira em Brasília – permite que o Mercosul reformule não apenas sua composição, mas ganhe novo impulso e ocupe todos os espaços da integração regional. Esse novo formato rompe com círculos viciosos que estavam fazendo o Mercosul girar em falso, pelas disputas comerciais por mercado entre grandes corporações privadas brasileiras e argentina. Com os outros dois países – Uruguai e Paraguai – marginalizados.

Enquanto isso os processos de integração regional – Unasul, Banco do Sul, Conselho Sulamericano de Defesa, Comunidade de Estados Latinoamericanos e do Caribe – avançavam. No começo da crise economica internacional, foi a Unasul que promoveu as reuniões dos governos sulamericanos para formular estratégias comuns de resistência aos efeitos recessivos da crise.

A solicitação de ingresso da Venezuela tinha sido aprovado no Congresso da Argentina, do Uruguai e do Brasil, ficando, há anos, bloqueada no Senado do Paraguai. Quando esse mesmo Senado promoveu o golpe branco que derrubou Fernando Lugo, os outros tres países do Mercosul, além de condenar o golpe, decidiram pelo ingresso da Venezuela, depois da suspensão do Paraguai como membro pleno.

O ingresso da Venezuela permitirá uma espécie de refundação do Mercosul, não apenas rompendo com o círculo vicioso apontado, mas também estendendo as esferas de integração para outras áreas, entre elas, a educação, a pesquisa, tecnologia, a comunicação, a cultura, os esportes, entre outros. Assim como, no próprio plano econômico, aprofundar as formas de integração.

Enfim, o Mercosul passa a poder expressar a força que a região tem demonstrado, ressaltada ainda mais pelo contraste com os países do centro do capitalismo, que seguem em crise e em recessão. Os países do Mercosul estão entre os países latino-americanos que priorizam a integração regional, as políticas sociais e um Estado ativo nos planos econômico e social.

O Mercosul, incorporando a terceira economia da América do Sul, torna-se um pólo econômico dinâmico no Sul do mundo. Deve incorporar a Bolívia e o Equador – que já solicitaram seu ingresso – como membros plenos, avançando na integração econômica regional.

Daí a importância da reunião da próxima terça-feira, uma das mais importantes em toda a historia do Mercosul e certamente a mais importante há muito tempo.
Postado por Emir Sader às 16:10

sexta-feira, 27 de julho de 2012


Chávez viaja ao Brasil para consolidar entrada no Mercosul


AFP

Juan Barreto/AFP

Esta será a primeira viagem oficial de Chávez ao exterior neste ano

CARACAS - O presidente venezuelano, Hugo Chávez, voltará ao cenário internacional na próxima terça-feira (31) na cúpula do Mercosul em Brasília, ocasião em que poderá reafirmar sua recuperação do câncer e a almejada entrada da Venezuela no bloco, em plena campanha para reeleição.

Sua primeira viagem oficial ao exterior do ano coincide com os primeiros comícios para as eleições presidenciais de 7 de outubro, campanha na qual Chávez se empenha com animação, mudando a imagem de um presidente doente e debilitado dos últimos meses.

O mandatário se declarou neste mês "livre" do câncer após ter sido submetido a um longo tratamento de radioterapia em Cuba, que o impediu, por exemplo, de viajar a Cartagena, na Colômbia, em abril, para a Cúpula das Américas.

Com sua presença na reunião do Mercosul, Chávez volta ao cenário internacional para "dizer 'estou de volta, não há problema algum com a minha saúde' e eliminar qualquer rumor sobre sua doença", comentou o presidente da consultoria Datanálisis, Luis Vicente León.

A menos de três meses das eleições, "Chávez precisa enviar imagens concretas sobre sua recuperação para apagar qualquer dúvida sobre seu futuro" que possa deixar seus eleitores inseguros, acrescentou.

No poder desde 1999, o presidente ainda aproveita sua grande popularidade entre a população mais pobre e a maioria das pesquisas dá a ele uma vantagem confortável em relação a seu rival Henrique Capriles Radonski.

Seu estado de saúde, no entanto, é considerado um aspecto fundamental em sua campanha.

Um objetivo geoestratégico

A viagem de Chávez ao Brasil tem ainda outro propósito: "Este é o primeiro compromisso no exterior que o presidente honra em 2012, o que demonstra a importância que dá ao ingresso pleno da Venezuela no Mercosul", explica à AFP o analista político Farith Fraija.

A entrada do país no bloco foi aprovada em junho pelo Brasil, pela Argentina e pelo Uruguai, após a suspensão do quarto membro, Paraguai --cujo Senado vetava a inclusão da Venezuela desde 2006--, devido à destituição do presidente Fernando Lugo.

Chávez agora se aproxima de uma de suas mais antigas metas geoestratégicas ao se unir ao bloco que representa 75% do PIB de América do Sul, ao lado de Brasil e Argentina, atores poderosos.

O ingresso no Mercosul "abre um novo horizonte de possibilidades para o engrandecimento da pátria sul-americana", disse Chávez nesta semana.

Com esse discurso, o venezuelano se considera um mensageiro dos sonhos de uma união latino-americana de Simón Bolívar e já incentivou outros projetos de integração regional, como a Unasul e a Celac.

Fraija indica que, para o governante, seria um "primeiro passo importante para criar um bloco sul-americano que integre outros países associados, como o Chile e a Bolívia, e tornar tal união uma potência mundial".

Contudo, Edmundo González, membro da comissão internacional da coalizão opositora, também destaca que além da "vocação tradicionalmente venezuelana" de apostar em uma integração regional, a entrada é uma "jogada política calculada de Chávez para influir sobre seus membros e expandir seu projeto" esquerdista, hostil a Washington.

Livre comércio versus socialismo

Como irá agir, em um mercado de livre comércio, um país cujo governo se define como socialista e impõe em sua economia --basicamente importadora-- medidas de corte e um controle rígido do setor privado?

González, autor de um estudo sobre a entrada da Venezuela no Mercosul, alerta que, politicamente, o país irá enfrentar "contradições", especialmente com o Acordo de Associação que o bloco negocia com a União Europeia ou o Tratado de Livre Comércio com Israel, país com que Caracas não mantém relações.

No plano econômico, Chávez afirmou que, com a inclusão, "um conjunto de produtos que (estão) importando desses países serão barateados, em curto prazo. Ao mesmo tempo, (a entrada) vai acelerar a industrialização".

O mandatário anunciou, ainda, a criação de um fundo de 500 milhões de dólares para apoiar empresas venezuelanas com potencial exportador, em um país com uma fraca capacidade produtiva, devido aos recursos que o petróleo dá para a importação, que fica ainda mais enfraquecida pela nacionalização e expropriação por parte do governo.

"A Venezuela não vai passar por transformações significativas. Se houvesse um setor industrial privado, sem dúvida teria problemas. Além disso, ninguém vai exportar a 4,30 bolívares" o dólar, destaca León, referindo-se ao controle cambiário na Venezuela, que corrige o bolívar em um valor bem abaixo do que é comercializado no amplo mercado negro.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Justiça argentina condena ditador General Jorge Rafael Videla a 50 anos de prisão por ter comandado um plano sistemático de roubo de bebês durante a ditadura argentina

AGRAVANTE. Decisão impedirá ex-presidente de reivindicar o benefício da liberdade condicional Por:

AGÊNCIA O GLOBO

Buenos Aires — Depois de mais de 30 anos de luta das Avós da Praça de Maio, a Justiça argentina condenou, ontem, o ditador Jorge Rafael Videla, de 86 anos, a 50 anos de prisão por ter comandado um plano sistemático de roubo de bebês durante a ditadura argentina. Antonio Vañek foi condenado a 40 anos de prisão; Jorge “El Tigre” Acosta a 30 anos; e outro ditador, Reynaldo Bignone, teve sentença de 15 anos. Além deles, sete pessoas (entre militares, médicos e civis) foram condenados a penas que vão de 5 a 50 anos de detenção. Todos estavam sendo julgados desde fevereiro de 2011. O allmirante Rubén Omar Franco e o ex-agente de inteligência Eduardo Ruffo foram absolvidos.

A sentença foi anunciada nos tribunais de Comodoro Py, na capital argentina. Do lado de fora, centenas de manifestantes acompanharam o último dia de um julgamento que começou em 28 de fevereiro do ano passado. A decisão impedirá o ex-ditador de continuar solicitando o benefício da liberdade condicional, permitido na Argentina a partir dos 20 anos de reclusão (desde 84, Videla já passou quase 20 anos detido, incluído um longo período de prisão domiciliar).

Além de Videla, foram condenados Reynaldo Bignone (presidente entre 82 e 83), Rubén Omar Franco, Santiago Omar Riveros, Jorge “El Tigre” Acosta, Antonio Vañek, o médico Jorge Magnacco, Juan Antonio Azic, Eduardo Ruffo, Víctor Gallo e Susana Colombo. As condenações oscilaram entre 15 e 50 anos de prisão. “Os militares cometeram crime atrozes, que não podia continuar impunes. Hoje é um dia de grande alegria e sensação de vitória”, afirmou Rosa Roisinblit, vice-presidente das Avós da Praça de Maio.

quarta-feira, 27 de junho de 2012



Resumo das Notícias Publicadas pelos Principais Jornais do País (Sinopse Radiobras), do Dia em que o Internauta Clicar no LINK abaixo:



Sempre que o leitor acessar um dos BLOGS do PAINEL DO PAIM, encontrará, à direita da página, os LINKs do GOOGLE NEWS (http://news.google.com/) e do site de EDSON PAIM NOTÍCIAS (http://www.edsonpaim.com.br/), cujo acesso 
No terceiro LINK de cada um dos 600 (ou 599) BLOGS DO PAINEL DO PAIM estamos a colocar sites relativos ao tema referido no nome do BLOG, com a finalidade de ampliar, ainda mais, o alcance do referido PAINEL.
EXEMPLO:
Como exemplo, colocamos abaixo os três LINKS inscritos no seguinte BLOG, onde o da RADIOBRAS ocupa o terceiro lugar:  


,

está inscrito como o terceiro LINK do seguinte Blog:

Resumo de Notícias dos Jornais (N. 119 da série de 600 Blogs do Painel 


Links

o que permitirá ao leitor o acesso ao BANCO DE NOTÍCIAS da RADIOBRAS, do dia em que clicar, dispensando a atualização diária, pelo  autor, pois torna o referido Blog e esta Postagem atualizaveis AUTOMATICAMENTE.

sábado, 23 de junho de 2012


Senado paraguaio aprova impeachment de Lugo (Josias de Souza)


Deu-se o esperado. O Senado do Paraguai aprovou nesta sexta (22) o impeachment de Fernando Lugo. O mandato do presidente foi passado na lâmina por 39 votos a 4. Dois senadores ausentaram-se do plenário. Do lado de fora, aguardava pelo resultado uma multidão de camponeses pró-Lugo.
O julgamento político seguiu o ritmo do toque de caixa. Aprovado na véspera pela Câmara –76 votos a 1— o impeachment passou no Senado também com folgas. Para que a guilhotina descesse, eram necessários 30 votos.
Acusado de “mau desempenho” no exercício da Presidência, Lugo absteve-se de comparecer ao Senado. Acompanhou a sessão desde o gabinete presidencial, no Palácio de Governo. Foi representado por um time de cinco advogados.
Dispunham de duas horas para fazer a defesa. Usaram uma hora e 45 minutos. O advogado Adolfo Ferreiro, que comandou o grupo, abriu sua exposição pedindo aos senadores que concedessem “uma prorrogação para a defesa, um prazo razoável”. Algo que atenuasse a atmosfera de linchamento político.
Os Senadores rejeitaram o pedido do advogado. Embora favorável ao impeachment, o senador Carlos Fillizzola, ex-ministro do Interior, também rogou aos colegas que adiassem o veredicto por 72 horas. Argumentou que, oferecendo mais tempo a Lugo, o Senado evitaria danos à imagem internacional do país. Foi ignorado.
Em pronunciamento feito na quinta (21), nas pegadas da decisão da Câmara, Lugo dissera que aceitaria o resultado do julgamento, enfrentando “todas as consequências”. Nesta sexta, o presidente falou à Rádio 10 Argentina. De novo, disse que acatará o resultado. Mas declarou que pretende açular a resistência.
Referiu-se ao processo político nos seguintes termos: “É preciso acatá-lo, é um mecanismo constitucional, mas a partir de outras instâncias organizacionais certamente decidiremos impor uma resistência para que o âmbito democrático e participativo do Paraguai vá se consolidando.”
Considera-se vítima de um golpe? “Não é mais um golpe de Estado contra o presidente, é um golpe parlamentar disfarçado de julgamento legal, que serve de instrumento para um impeachment sem razões válidas que o justifiquem.” Vai à poltrona de presidente o viceFrederico Franco.
- Atualização feita às 20h21 desta sexta (22): consumado o impeachment de Fernando Lugo, o vice Federico Franco já foi empossado como novo presidente do Paraguai. Foi recebido no Senado sob aplausos. Ao discursar, pregou a união nacional. Lugo tambémdiscursou ao despedir-se da Presidência. Disse que “a democracia foi ferida profundamente, de maneira covarde, de maneira aleivosa.”

sexta-feira, 22 de junho de 2012




A crise no Paraguai e a estabilidade continental 

Jornal do BrasilMauro Santayana 
Toda unanimidade é burra, dizia o filósofo nacional Nelson Rodrigues. Toda unanimidade é suspeita, recomenda a lucidez política. A unanimidade da Câmara dos Deputados do Paraguai, em promover o processo de impeachment contra o presidente Lugo, seria  fenômeno político surpreendente, mas não preocupador se não estivesse relacionado com os últimos fatos no continente.
Na Argentina, a presidente Cristina Kirchner enfrenta uma greve de caminhoneiros, em tudo por tudo semelhante à que, em 1973, iniciou o processo que levaria o presidente Salvador Allende à morte e ao regime nauseabundo de Augusto Pinochet. Hoje, todos nós sabemos de onde partiu o movimento. Não partiu das estradas chilenas, mas das maquinações do Pentágono e da CIA. Uma greve de caminhoneiros paralisa o país, leva à escassez de alimentos e de combustíveis, enfim, ao caos e à anarquia. A História demonstra que as grandes tragédias políticas e militares nascem da ação de provocadores.




O Paraguai, neste momento, faz o papel do jabuti da fábula maranhense de Vitorino Freire. Ele é um bicho sem garras e sem mobilidade das patas que o faça um animal arbóreo. Não dispõe de unhas poderosas, como a preguiça, nem de habilidades acrobáticas, como os macacos. Quando encontrarmos um quelônio na forquilha é porque alguém o colocou ali.
No caso, foram o latifúndio paraguaio — não importa quem disparou as armas — e os interesses norte-americanos. Com o golpe, os ianques pretendem puxar o Paraguai para a costa do Pacífico, incluí-lo no arco que se fecha, de Washington a Santiago, sobre o Brasil.  Repete-se, no Paraguai, o que já conhecemos, com a aliança dos interesses externos com o que de pior há no interior dos países que buscam a igualdade social. Isso ocorreu em 1954, contra Vargas, e, dez anos depois, com o golpe militar.
Não podemos, nem devemos, nos meter nos assuntos internos do Paraguai, mas não podemos admitir que o que ali ocorra venha a perturbar os nossos atos soberanos, entre eles os  compromissos com o Mercosul e com a Unasul. Mais ainda: em consequência de uma decisão estratégica equivocada do regime militar, estamos unidos ao Paraguai pela Hidrelétrica de Itaipu. O lago e a usina, sendo de propriedade binacional, se encontram sob uma soberania compartida, o que nos autoriza e nos obriga a defender sua incolumidade e o seu funcionamento, com todos os recursos de que dispusermos.
Esse é um aspecto do problema. O outro, tão grave quanto esse, é o da miséria, naquele país e em outros, bem como em bolsões no próprio território brasileiro. Lugo pode ter, e tem, todos os defeitos, mas foi eleito pela maioria do povo paraguaio. Como costuma ocorrer na América Latina, o povo concentrou seu interesse na eleição do presidente, enquanto as oligarquias cuidaram de construir um Parlamento reacionário. Assim, ele nunca dispôs de maioria no Congresso, e não conseguiu realizar as reformas prometidas em campanha.
Lugo tem procurado, sem êxito, resolver os graves problemas da desigualdade, da qual se nutriram líderes como Morínigo e ditadores como Stroessner. Por outro lado, o Parlamento está  claramente alinhado aos Estados Unidos — de tal forma que, até agora, não admitiu a entrada da Venezuela no Tratado do Mercosul.
O problema paraguaio é um teste político para a Unasul e o conjunto de nações do continente. As primeiras manifestações  —  entre elas, a da OEA  —  são as de que não devemos admitir golpes de Estado em nossos países. Estamos, a duras penas, construindo sistemas democráticos, de acordo com constituições republicanas, e eleições livres e periódicas.
Não podemos, mais uma vez, interromper esse processo a fim de satisfazer aos interesses geopolíticos dos Estados Unidos, associados à ganância do sistema financeiro internacional e das corporações multinacionais, sob a bandeira do neoliberalismo.
Os incidentes na fronteira do Paraguai com o Brasil, no choque entre a polícia e os camponeses que ocupavam uma fazenda de um dos homens mais ricos do Paraguai, Blas Riquelme, são o resultado da brutal desigualdade social naquele país. Como outros privilegiados paraguaios, ele recebeu terras quase de graça, durante o governo corrupto e ditatorial de Stroessner e de seus sucessores.
Entre os sem-terra paraguaios, que entraram na gleba, estavam antigos moradores na área, que buscavam recuperar seus lotes. Muitos deles pertencem a famílias que ali viviam há mais de cem anos,  e foram desalojados depois da transferência ilegítima da propriedade para o político liberal. E há, ainda, uma ardilosa inversão da verdade.
A ação policial contra os camponeses era, e é, de interesse dos oligarcas da oposição a Lugo, mas eles dela se servem para acusar o presidente de responsável direto pelos incidentes e iniciar o processo de impeachment. É o cinismo dos tartufos, semelhante ao dos moralistasdo Congresso brasileiro, de que é caso exemplar um senador de Goiás.




Quando encerrávamos estas notas, a comissão de chanceleres da Unasul, chefiada pelo brasileiro Antonio Patriota, estava embarcando para Assunção a fim de acompanhar os fatos. Notícias do Paraguai davam conta de que os chanceleres não serão bem recebidos pelos que armaram o golpe parlamentar contra Lugo, e que se apressam para tornar o fato consumado  —  enquanto colunas do povo afluem do interior para Assunção a fim de defenderem o que resta do mandato de Lugo.
Tudo pode ocorrer no Paraguai  —  e o que ali ocorrer nos afeta;  obriga-nos a tomar todas as providências necessárias a fim de preservar a nossa soberania, e assegurar o respeito à democracia republicana no continente.

Tags: caminhoneiros, impeachment, lucidez política, lugo, paraguai, unanimidade

quinta-feira, 21 de junho de 2012


El Parlamento comienza a tratar el juicio político al presidente Lugo (Posteado por Walter Morel Noguera, desde Asunción)


La Cámara de Diputados comenzó a tratar el juicio político al presidente Fernando Lugo por mal desempeño. Tras la aprobación sobre tablas de la propuesta, comenzaron las argumentaciones.


Inmediatamente después del anuncio del PLRA de apoyar el juicio político -el miércoles lo hizo el Partido Colorado- comenzó a correr la acción. El Partido Patria Querida se unió a la misma iniciativa y en sesión extraordinaria la Cámara Baja trata el tema.
Mientras, en Palacio de Gobierno, Lugo se reúne con los comandantes de las tres armas de la milicia y con su secretario Miguel López Perito. Inicialmente se anunció que aguardaría conocer los argumentos de acusación en su contra, pero a medida que pasan las horas no se descarta una eventual dimisión.
Los diputados argumentan negligencia del presidente al mantener en el Ministerio del Interior a un "inepto" como Carlos Filizzola. También lo acusan de complicidad con los carperos, propiciando el enfrentamiento que dejó 11 campesinos y 6 policías muertos en Campo Morombí.
"Fernando Lugo y sus ministros López Perito y Esperanza Martínez han querido equiparar a los criminales con los policías", dijo en parte de la argumentación el diputado Justo Cárdenas (ANR).
En su argumentación, Cárdenas citó ocho puntos -entre ellos la masacre de Curuguaty- para iniciar el proceso de juicio político al mandatario.
LO QUE DICE LA CONSTITUCIÓN SOBRE EL JUICIO POLÍTICO
ARTICULO 225 - DEL PROCEDIMIENTO
El Presidente de la República, el Vicepresidente, los ministros del Poder Ejecutivo, los ministros de la Corte Suprema de Justicia, el Fiscal General del Estado, el Defensor del Pueblo, el Contralor General de la República, el Subcontralor y los integrantes del Tribunal Superior de Justicia Electoral, sólo podrán ser sometidos a juicio político por mal desempeño de sus funciones, por delitos cometidos en el ejercicio de sus cargos o por delitos comunes.
La acusación será formulada por la Cámara de Diputados, por mayoría de dos tercios. Corresponderá a la Cámara de Senadores, por mayoría absoluta de dos tercios, juzgar en juicio público a los acusados por la Cámara de Diputados y, en caso, declararlos culpables, al sólo efecto de separarlos de sus cargos, En los casos de supuesta comisión de delitos, se pasarán los antecedentes a la justicia ordinaria.

quarta-feira, 20 de junho de 2012


Candia Amarilla decide suspender el espionaje telefónico desde Interior (Posteado por Walter Morel, desde Asunción)


El secretario de Estado revela lo que era un secreto a voces: que en el Ministerio del Interior operaban equipos para escuchar y grabar conversaciones telefónicas ajenas. Dice que le preocupa la legalidad.



Entre las novedades encontradas al asumir su cargo como nuevo ministro del Interior, el ex fiscal general Rubén Candia Amarilla admite que le sorprendió encontrarse con un sofisticado sistema de escuchas y grabación de conversaciones telefónicas ajenas, instalado y operando en el ámbito de la Secretaría del Estado.
"Me incomoda haber encontrado y tener esos equipos de escuchas telefónicas instalados en el ámbito del Ministerio del Interior, porque creo que no es la instancia desde donde deberían operarse", reconoció anoche el ministro, en diálogo con Última Hora.
El dato fue revelado inicialmente ayer, durante una entrevista en el programa Al diablo la siesta, en Radio Primero de Marzo. "Son equipos nuevos para realizar escuchas telefónicas, que se han instalado en el Ministerio del Interior, cuando no son facultades operativas de este Ministerio realizar este tipo de tareas", dijo Candia Amarilla.
ESPIONAJE. El secretario de Estado dijo desconocer si los equipos se utilizaron o no para realizar espionaje político a favor del Gobierno, durante la administración de su antecesor, Carlos Filizzola.
"Estamos tratando de certificar los orígenes y la propiedad de cada uno de esos equipos. Entendemos que en principio todo está dentro del rigor de lo que disponen habitualmente en sedes jurisdiccionales, en que las escuchas telefónicas se realizan con órdenes emanadas de un juez, pero todo depende del operador del sistema", explicó el ministro.
No quiso entrar en detalles sobre la características de los equipos, si se utilizan tanto para grabar conversaciones por teléfono de línea baja, como también de teléfonos celulares.
"Son equipos de buena tecnología, que están disponibles en el mercado especializado de la seguridad. Mientras estuve al frente de la Fiscalía siempre hemos solicitado adquirir equipos de esta índole, pero nunca los pudimos tener", refirió.
SUSPENSIÓN. Por el momento, los equipos de espionaje telefónico no se encuentran operando, como presumiblemente estuvieron funcionando durante la administración anterior de Filizzola, mientras se realiza un estudio a fondo acerca de la situación.
"Sobre el Ministerio del Interior existe una imagen instalada, que no debería reforzarse con exponerse a situaciones como esta. Sería preferible que estos equipos se utilicen en otros ámbitos, con las garantías de que se realicen con el debido soporte legal. Estudiaremos si no es mejor traspasarlos a otra institución", planteó Candia Amarilla.
Dijo que no se encuentra en condiciones de sostener que se hayan realizado escuchas y grabaciones ilegales de conversaciones telefónicas ajenas desde el Ministerio del Interior, pero que sería preferible que dichos equipos estén en otra parte.
"No queremos que el Ministerio del Interior sea un jefe de policía guasu (grande) para la ciudadanía. Queremos recuperar la institucionalidad y el respeto, contribuir con un manejo transparente en este delicado momento de la vida nacional", enfatizó Candia Amarilla.
FILIZZOLA NO RESPONDE.. El anterior ministro del Interior, Carlos Filizzola, no respondió a los insistentes requerimientos de Última Hora sobre la denuncia de su sucesor.
Desde que fue destituido, tras los trágicos sucesos de Curuguaty, Filizzola desapareció de la escena política y no accede a entrevistas periodísticas.

terça-feira, 19 de junho de 2012


Fiscala que investigaba masacre de Curuguaty se aparta del caso por amenazas de muerte (Posteado por Walter Morel Noguera, desde Asunción)


La fiscala Ninfa Aguilar que se encontraba a cargo de la investigación de la masacre ocurrida el viernes pasado en Curuguaty, decidió este martes apartarse del caso porque recibió varias amenazas de muerte y ya no tiene garantías para seguir trabajando, aseguró.



Según un informe de la Monumental 1080 AM, la agente del Ministerio Público indicó que Curuguaty está sitiada y que lo ocurrido en la estancia Morombi, es solo el inicio de varias ocupaciones que se darán en el lugar y que de acuerdo a las amenazas que recibió, ella podría ser el próximo blanco en cualquiera de las manifestaciones campesinas.
La fiscala, que ya no se acercó a la fiscalía de Curuguaty este martes, ya cuenta con custodia policial y espera que el fiscal general del Estado decida a qué lugar va a trasladarla.
Señaló que no se trata tanto de temor sino más bien de falta de garantías y que en esas condiciones, ella no puede seguir ejerciendo ya que tiene muchos hijos que la necesitan.
Un nuevo equipo fiscal se conformó en el lugar, encabezado por la agente Juliana Giménez Portillo de Ciudad del Este, quien ya se encuentra en la ciudad de Curuguaty.

segunda-feira, 18 de junho de 2012


Protocolo de desalojo queda sin efecto, anuncia ministro del Interior (Posteado por Walter Morel Noguera, desde Asunción)


El Ministerio del Interior dejó sin efecto el protocolo de procedimientos para desalojos, indicó este lunes en Palacio de Gobierno el ministro Rubén Candia Amarilla, tras reunirse con el presidente Fernando Lugo.


"Para el Ministerio del Interior ha quedado sin efecto", indicó escueto el secretario de Estado ante consultas de la prensa, al referirse a la normativa que había surgido bajo la administración de su antecesor Carlos Filizzola, destituido por el Ejecutivo tras la matanza en Curuguaty donde murieron provisoriamente 11 campesinos y 7 policías.
Candia expresó que existe la suficiente razonabilidad de la ley como para estar reglamentándola e indicó que dejó en claro esta situación al mandatario.

domingo, 17 de junho de 2012


Dos policías se despidieron de sus familiares antes de morir (Posteado por Walter Morel Noguera, desde Asunción)


"Felicidades papá", dice la inscripción de una bufanda negra que el comisario Erven Lovera recibió de regalo de una de sus hijas y que iba lucir este domingo junto a su familia.




Por Wilson Ferreira / Ciudad del Este
"Él se estaba preparando para viajar el domingo (a Asunción donde reside con su familia)", comenta el comisario (también boina negra) José Almada, camarada del agente fallecido e instructor del Grupo Especial de Operaciones (GEO), quien aseguró que el viernes le toco vivir uno de los peores días en sus 27 años de carrera policial.
Almada relata que la bufanda estaba sobre el uniforme de Lovera, tendida sobre una silla en su despacho, junto a una foto de su esposa y sus hijas.
"Nos comentó sobre este regalo, que ahora lo encontramos acá al abrir la puerta de su despacho", señala al mencionar que se trata de una escena muy emotiva y dolorosa para toda la familia policial del Alto Paraná y en particular para las filas el GEO.
PREMONICIÓN. "Este regalo lo recibió creo que el miércoles de una de sus hijas, quien le dijo 'felicidades papá'. Antes de irse, el jueves de tarde, lo dejó ahí diciendo que a su vuelta iba a lucirlo este domingo, para compartir con sus hijas", relata.
"Me consta que antes de entrar en acción llamó a su esposa y a sus hijas, y de cada una se despidió expresando el gran amor que les tenía. A sus hijas les dijo que se cuiden, que obedezcan a la mamá y que el domingo (por hoy) iría para estar jugando con ellas como siempre. Quizás era una premonición, que es una capacidad innata e inconsciente que tenemos los humanos de saber que nuestro fin se está acercando", señaló el uniformado.
DESPEDIDA. El uniformado Wilson Cantero, uno de los abatidos el viernes luego de recibir un disparo a la altura del estómago, lado derecho, minutos antes de perder la vida tomó su teléfono y se despidió de sus esposa y su madre, recuerda el comisario Almada, quien también estuvo el viernes en la Colonia Yvyrá Pytá, Curuguaty.
"El caso de Cantero fue también muy atípico y demuestra la bravura del comando", menciona, al relatar que al recibir un impacto mortal y al caer al suelo, tomó el celular y llamó a sus familiares.
"A su esposa le pidió que orara por él: 'rezá por mí, amor', le dijo en guaraní. Le señaló que estaba muy mal herido y que no iba a salvarse. Le pidió que cuidara de sus hijos (La mujer dará a luz en dos semanas). Cortó enseguida y la misma cosa hizo con su madre. No es fácil, todavía llovían los disparos, heridos aquí y allá, gritos de dolor y él reportándose con sus seres queridos, despidiéndose a 300 kilómetros de su casa y en cumplimiento de un mandamiento judicial", rememora entre lágrimas el oficial el triste suceso ocurrido el viernes, que enluta a la Policía.

sábado, 16 de junho de 2012


Enfrentamiento en Curuguaty: Cifras oficiales arrojan 15 fallecidos 9 detenidos y alrededor de 20 heridos (Posteado por Walter Morel Noguera, desde Asunción)


Hasta el momento son 15 en total los fallecidos que engrosan la lista oficial de fallecidos en el enfrentamiento ocurrido en Curuguaty. Según el último informe fueron 6 los agentes policiales caídos y 9 campesinos. El médico forense Pablo Lemir presume que se trató de una emboscada.




POLICÍAS INTERNADOS


El último reporte de la Policía Nacional detalla que son 7 los agentes internados:
Alcibiades Benítez (19) Hospital Rigoberto Caballero
Nelson Zaracho (27) por traumatismo maxilar en el Centro de Emergencias Médicas
Antonio Gaona (29) Emergencias Médicas
Miguel Paredes (52) Hospital San Sebastián
Francisco José Morínigo (27) Rigoberto Caballero
Mariano Ojeda (22) Hospital 10 de Marzo, Coronel Oviedo
Inocencio González (31) Hospital 10 de Marzo, Coronel Oviedo

POLICÍAS FALLECIDOS


1. Sub. Crio. Maap. Even Lovera Ortiz
2. Of. Insp. Osvaldo Sánchez
3.Subofic. Insp. Jorge ALfirio Rojas Ferreira
4. Subofic. Insp. Os. Wilson David cantero González
5. Subofic. 2º Juan Gabriel Godoy Martínez
6. Subofic. 2º Derlis Ramón Benítez

CAMPESINOS FALLECIDOS


Según los informes más recientes una gran cantidad de campesinos fueron trasladados hasta la morgue, todos sin identificación, además todos estos los fallecidos quedaron en Curuguaty.
Hasta el momento los únicos identificados son Arnaldo Ruiz Díaz, Adelino Espínola y Rubén Villalba, este último habló con radio Fe y Alegría momentos antes de su muerte.
El médico forense Pablo Lemir en comunicación con la 1080 Monumental AM señaló que todos los cuerpos de los 6 policías abatidos presentan disparos de larga distancia, por lo tanto no descarta que haya sido una emboscada.
También acotó que esta madrugada se espera la llegada de 10 cuerpos más para ser identificados.
La lista de heridos llega a la suma de 20, la mayoría se encuentra internada en el hospital distrital de Curuguaty, Santaní y en el Hospital Policial Rigoberto Caballero de Asunción.