Em clássico dramático, Uruguai elimina Argentina nos pênaltis
Foto: Getty Images/Divulgação JA
Muslera defendeu pênalti cobrado por Carlitos Tevez
Muslera defendeu pênalti cobrado por Carlitos Tevez
Honrando as tradições de Argentina x Uruguai, o clássico mais antigo e mais comum na Copa América, os vizinhos do rio da Prata fizeram hoje um duelo viril e tenso, que terminou pior para os anfitriões argentinos. Em uma noite em Santa Fé na qual Messi mostrou seu talento, foi caçado, cansou e perdeu gol no fim, o Uruguai venceu a Argentina nos pênaltis por 5 a 4 após empate por 1 a 1 e vai encarar o Peru.
Só no primeiro tempo, foram cinco cartões amarelos, quatro para o Uruguai, dois deles para o volante Diego Pérez, que abriu o placar logo aos 5min e foi expulso faltando sete minutos para o final da primeira etapa. Foram 11 cartões na partida toda. O gol uruguaio logo no começo foi dos mais previsíveis. Bola parada, jogo aéreo, jogada ensaiada, contra um time baixinho. Forlán bateu a falta, Cáceres escorou, e Pérez empurrou para o gol depois do rebote de Romero.
Só no primeiro tempo, foram cinco cartões amarelos, quatro para o Uruguai, dois deles para o volante Diego Pérez, que abriu o placar logo aos 5min e foi expulso faltando sete minutos para o final da primeira etapa. Foram 11 cartões na partida toda. O gol uruguaio logo no começo foi dos mais previsíveis. Bola parada, jogo aéreo, jogada ensaiada, contra um time baixinho. Forlán bateu a falta, Cáceres escorou, e Pérez empurrou para o gol depois do rebote de Romero.
O empate argentino não tardou. Messi, jogando de forma muito parecida com a de outras temporadas no Barcelona, achou Higuaín na área com um belo passe.
Foi a terceira assistência do melhor do mundo no torneio - líder no fundamento. Messi tornou-se quase que a única saída argentina para furar a defesa uruguaia.
Os dois times tiveram gols anulados ainda na primeira etapa, que teve cabeçada do uruguaio Lugano na trave.
Se já apostava nos contra-ataques e na bola parada, o Uruguai voltou ainda mais encolhido para o segundo tempo, sem deixar de ser perigoso. A Argentina, dependente de Messi, pouco atacava pelas laterais e não aproveitava seu homem a mais. Sem Cavani, contundido, e Coates, suspenso, o técnico Oscar Tabárez ainda perdeu o zagueiro Victorino, que saiu lesionado ainda na etapa inicial - entrou Scotti. O treinador Sergio Batista colocou na metade do segundo tempo Pastore, mais veloz e incisivo pela ponta, no lugar de Di María. O clássico ficou mais aberto e com chances para os dois lados. Higuaín recebeu na área e girou rápido, chutando com força. Muslera fez grande defesa. Depois, em trama rápida, Forlán ficou na cara do gol, mas perdeu. São 11 jogos sem marcar pela Celeste. A torcida argentina pediu o "jogador do povo", e Tevez entrou no lugar de Agüero.
Aos 41min, Mascherano recebeu o segundo cartão amarelo e acabou expulso - jogou a faixa de capitão no chão, e essa foi entregue pelo veterano Zanetti a Messi.
Com a faixa e a liderança, Messi pouco correu. Cansou. Na prorrogação, dez de cada lado, as chances foram poucas. O empate persistiu. O clássico foi para os pênaltis. E Tevez, o "mais querido", perdeu. Muslera, que defendeu o chute, foi o herói.
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