A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, vai ser operada nesta quarta-feira (4) em Pilar, a 50 km ao norte de Buenos Aires, do câncer de tireoide recentemente descoberto.
Kirchner foi internada no hospital privado Austral, onde, desde a noite de terça, centenas de pessoas fizeram uma vigília em seu apoio.
Vários cartazes desejavam "força" para Cristina.
Um forte esquema de segurança cercou o hospital.
Kirchner passou a terça-feira descansando em Buenos Aires, após ter passado o Ano Novo em El Calafate com seyus filhos Máximo, de 32 anos, e Florencia, de 24, e outros parentes.
O câncer foi publicamente anunciado em 27 de dezembrio.
"Foi detectada a existência de um carcinoma papilar no lobo direito da glândula da tireoide", disse o porta-voz presidencial Alfredo Scoccimarro. Ele acrescentou que "se constatou a ausência de compromissos nos gânglios linfáticos e a inexistência de metástase", o que significa que ele não se espalhou.
A intervenção cirúrgica requer 72 horas de internação e 20 dias de recuperação.
A presidente vai ficar licenciada 20 dias, até 24 de janeiro, período em que vai exercer a Presidência o vice Amado Boudou, completou o porta-voz.
A operação será realizada pelo doutor Pedro Saco, chefe do departamento de Cirurgia do Hospital Austral e do Serviço de Cabeça e Colo do Instituto de Oncologia 'Dr. Angel H. Roffo', da Universidade de Buenos Aires.
"Se for tudo assim como o comunicado oficial, não deve ter outro problema. A doença está localizada", disse o oncologista Mario Bruno ao canal de televisão TN.
Cristina, 58 anos, vinha sofrendo de quadros de hipotensão, que a obrigavam a suspender, por breves períodos, as atividades oficiais. A última crise ocorreu no dia 11 de outubro passado, 12 dias antes das eleições presidenciais.
Em abril passado, Kirchner ficou 48 horas de repouso pelo mesmo problema, e precisou adiar uma visita oficial ao México.
Cristina foi reeleita em outubro com 54% dos votos para um segundo mandato.
Seu marido e antecessor, Néstor Kirchner, morreu no dia 27 de outubro de 2010, aos 60 anos, vítima de um ataque cardíaco.
O diagnóstico do tumor atraiu a solidariedade do país onde Eva Perón, esposa do ex-líder Juan Perón e conhecida como Evita, é reverenciada décadas após morrer de câncer, aos 33 anos. Assim como Evita, Cristina é amada pelos seus esforços para ajudar os pobres da Argentina.
Mas, apesar de ser muito popular entre os argentinos que se beneficiam de generosos benefícios sociais, a presidente 'e criticada por muitos empresários que acreditam que suas intervenções na economia afastam investimentos.
Cristina é a quinta mandatária da América Latina a ser diagnosticada com câncer nos últimos anos.
Kirchner foi internada no hospital privado Austral, onde, desde a noite de terça, centenas de pessoas fizeram uma vigília em seu apoio.
Vários cartazes desejavam "força" para Cristina.
Um forte esquema de segurança cercou o hospital.
Kirchner passou a terça-feira descansando em Buenos Aires, após ter passado o Ano Novo em El Calafate com seyus filhos Máximo, de 32 anos, e Florencia, de 24, e outros parentes.
O câncer foi publicamente anunciado em 27 de dezembrio.
"Foi detectada a existência de um carcinoma papilar no lobo direito da glândula da tireoide", disse o porta-voz presidencial Alfredo Scoccimarro. Ele acrescentou que "se constatou a ausência de compromissos nos gânglios linfáticos e a inexistência de metástase", o que significa que ele não se espalhou.
A intervenção cirúrgica requer 72 horas de internação e 20 dias de recuperação.
A presidente vai ficar licenciada 20 dias, até 24 de janeiro, período em que vai exercer a Presidência o vice Amado Boudou, completou o porta-voz.
A operação será realizada pelo doutor Pedro Saco, chefe do departamento de Cirurgia do Hospital Austral e do Serviço de Cabeça e Colo do Instituto de Oncologia 'Dr. Angel H. Roffo', da Universidade de Buenos Aires.
"Se for tudo assim como o comunicado oficial, não deve ter outro problema. A doença está localizada", disse o oncologista Mario Bruno ao canal de televisão TN.
Cristina, 58 anos, vinha sofrendo de quadros de hipotensão, que a obrigavam a suspender, por breves períodos, as atividades oficiais. A última crise ocorreu no dia 11 de outubro passado, 12 dias antes das eleições presidenciais.
Em abril passado, Kirchner ficou 48 horas de repouso pelo mesmo problema, e precisou adiar uma visita oficial ao México.
Cristina foi reeleita em outubro com 54% dos votos para um segundo mandato.
Seu marido e antecessor, Néstor Kirchner, morreu no dia 27 de outubro de 2010, aos 60 anos, vítima de um ataque cardíaco.
O diagnóstico do tumor atraiu a solidariedade do país onde Eva Perón, esposa do ex-líder Juan Perón e conhecida como Evita, é reverenciada décadas após morrer de câncer, aos 33 anos. Assim como Evita, Cristina é amada pelos seus esforços para ajudar os pobres da Argentina.
Mas, apesar de ser muito popular entre os argentinos que se beneficiam de generosos benefícios sociais, a presidente 'e criticada por muitos empresários que acreditam que suas intervenções na economia afastam investimentos.
Cristina é a quinta mandatária da América Latina a ser diagnosticada com câncer nos últimos anos.
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