Presidente venceu eleições primárias, em agosto, com 50,4% dos votos.
Opositores buscam 2º lugar e limitar bancada governista no Congresso.
Quase 29 milhões de argentinos vão às urnas neste domingo (23) para escolher um novo presidente numa eleição com poucas expectativas em relação ao resultado: todas as pesquisas de intenção de voto apontam a reeleição da atual mandatária, Cristina Kirchner, ainda no primeiro turno.
A primeira mulher eleita presidente no país já havia vencido as inéditas reeleições primárias realizadas no país em 14 de agosto, com 50,4% dos votos, 38 pontos à frente do deputado Ricardo Alfonsín, da União Cívica Radical, o segundo mais votado.
Sem nenhum ato público realizado desde então, a presidente encerrou sua campanha na última quarta em Buenos Aires, um dia antes do permitido pela lei, em um teatro fechado apenas para convidados.
A primeira mulher eleita presidente no país já havia vencido as inéditas reeleições primárias realizadas no país em 14 de agosto, com 50,4% dos votos, 38 pontos à frente do deputado Ricardo Alfonsín, da União Cívica Radical, o segundo mais votado.
Sem nenhum ato público realizado desde então, a presidente encerrou sua campanha na última quarta em Buenos Aires, um dia antes do permitido pela lei, em um teatro fechado apenas para convidados.
Cercada de militantes peronistas, a presidente repetiu em um discurso emocionado alguns dos temas que analistas apontam como chave da campanha vitoriosa. Mencionou várias vezes o marido, o ex-presidente Néstor Kirchner, morto há um ano; citou números da recuperação da economia; conclamou para um governo de união, estendo a mão a sindicalistas e ruralistas, setores com os quais teve enfrentamentos durante o mandato.
Cristina também dividiu o palco com beneficiados pelos programas sociais do governo, outro trunfo da campanha kirchnerista apontado por analistas, em meio a uma inflação que o órgão do governo, Indec, afirma ser de 10%, mas que consultorias independentes avaliam em 25% ao ano.
OposiçãoSem muitas perspectivas, os principais candidatos da oposição disputam o segundo lugar e passaram a mirar o Legislativo, na tentativa de limitar o poder da presidente de aprovar leis ou mudar a Constituição para concorrer a um terceiro mandato –como fez seu marido Kirchner quando era governador da província de Santa Cruz.
Em sua última propaganda eleitoral na TV, Ricardo Alfonsín, que é neto do ex-presidente Raúl Alfonsín (1983-1989), chegou a admitir que Cristina provavelmente será reeleita e disse à presidente que não permitirá que haja mudanças na Constituição.
Já o socialista Hermes Binner, uma das únicas surpresas desta campanha por ter chegado ao segundo lugar na corrida, segundo as pesquisas, afirmou que vai “se opor” a uma eventual iniciativa de reformar a Constituição, que classificou como “imoral”.
SegurançaOs argentinos também vão votar para governador em 9 das 24 províncias e renovar um metade da Câmara (130 deputados ) e um terço do Senado (24 senadores).
Um total de 87.646 homens das três Forças Armadas e polícia foram mobilizados para fazer a segurança durante o dia de votação, segundo a Direção Nacional Eleitoral, órgão do Ministério do Interior responsável pela eleição.
A segurança preocupa as autoridades argentinas diante do número de casos de violência registrados na última semana de campanha. Nesta quinta, um candidato a prefeito pela União Cívica Radical em Caleta Olivia, na província de Santa Cruz, denunciou um ataque a tiros a sua casa. Em Ingienero Juárez, Formosa, outro candidato a prefeito, o socialista Carlos Maldonato, foi agredido por um grupo de pessoas.
Cristina também dividiu o palco com beneficiados pelos programas sociais do governo, outro trunfo da campanha kirchnerista apontado por analistas, em meio a uma inflação que o órgão do governo, Indec, afirma ser de 10%, mas que consultorias independentes avaliam em 25% ao ano.
OposiçãoSem muitas perspectivas, os principais candidatos da oposição disputam o segundo lugar e passaram a mirar o Legislativo, na tentativa de limitar o poder da presidente de aprovar leis ou mudar a Constituição para concorrer a um terceiro mandato –como fez seu marido Kirchner quando era governador da província de Santa Cruz.
Em sua última propaganda eleitoral na TV, Ricardo Alfonsín, que é neto do ex-presidente Raúl Alfonsín (1983-1989), chegou a admitir que Cristina provavelmente será reeleita e disse à presidente que não permitirá que haja mudanças na Constituição.
Já o socialista Hermes Binner, uma das únicas surpresas desta campanha por ter chegado ao segundo lugar na corrida, segundo as pesquisas, afirmou que vai “se opor” a uma eventual iniciativa de reformar a Constituição, que classificou como “imoral”.
SegurançaOs argentinos também vão votar para governador em 9 das 24 províncias e renovar um metade da Câmara (130 deputados ) e um terço do Senado (24 senadores).
Um total de 87.646 homens das três Forças Armadas e polícia foram mobilizados para fazer a segurança durante o dia de votação, segundo a Direção Nacional Eleitoral, órgão do Ministério do Interior responsável pela eleição.
A segurança preocupa as autoridades argentinas diante do número de casos de violência registrados na última semana de campanha. Nesta quinta, um candidato a prefeito pela União Cívica Radical em Caleta Olivia, na província de Santa Cruz, denunciou um ataque a tiros a sua casa. Em Ingienero Juárez, Formosa, outro candidato a prefeito, o socialista Carlos Maldonato, foi agredido por um grupo de pessoas.
Na quinta, grupos de militantes que distribuíam material de campanha da União para o Desenvolvimento Social e da Frente Amplo Progressista sofreram ataques nas cidades de Esteban Escheverría e Mar del Plata, respectivamente.
ExpectativaSem muitas expectativas com relação ao resultado das urnas, os principais candidatos reduziram os atos programados durante a campanha às eleições primárias. Cristina Kirchner viajou com a família a Río Gallegos, seu reduto político, onde deve votar na manhã deste domingo antes de retornar a Buenos Aires, onde aguardará a apuração.
O socialista também viajou a Rosario, onde deve votar nesta manhã. Já Ricardo Alfonsín votará em Chascomús, sua cidade natal, e deve acompanhar a apuração no seu escritório, no centro de Buenos Aires.
As urnas ficarão abertas das 8h às 18h. Os primeiros resultados serão divulgados às 21h locais (22h de Brasília). O presidente eleito deve tomar posse no dia 10 de dezembro.
ExpectativaSem muitas expectativas com relação ao resultado das urnas, os principais candidatos reduziram os atos programados durante a campanha às eleições primárias. Cristina Kirchner viajou com a família a Río Gallegos, seu reduto político, onde deve votar na manhã deste domingo antes de retornar a Buenos Aires, onde aguardará a apuração.
O socialista também viajou a Rosario, onde deve votar nesta manhã. Já Ricardo Alfonsín votará em Chascomús, sua cidade natal, e deve acompanhar a apuração no seu escritório, no centro de Buenos Aires.
As urnas ficarão abertas das 8h às 18h. Os primeiros resultados serão divulgados às 21h locais (22h de Brasília). O presidente eleito deve tomar posse no dia 10 de dezembro.
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