quinta-feira, 31 de maio de 2012

Diputados definen hoy control del dinero de sus campañas (Posteado por Walter Morel Noguera, desde Asunción)



Fuente: ULTIMAHORA (Paraguay)

Los diputados tienen hoy en sus manos la posibilidad de permitir que por ley se logre regular la actividad financiera de los partidos políticos. De esa manera se buscará transparentar los fondos utilizados en las campañas proselitistas y atacar a aquellos que provienen del lavado de dinero del narcotráfico y del contrabando.

El proyecto de ley fue presentado en el 2008, aceptado por amplia mayoría en Diputados y rechazado en el Senado. La Comisión de Presupuesto de Diputados aconsejó en mayoría aceptar el rechazo del Senado y en minoría ratificarse en la sanción inicial.
El dictamen refleja que no existe mucho interés de parte de los diputados de que el proyecto pueda ser sancionado.
La normativa figura en el punto 12 del orden del día y si no se llega a tratar por falta de cuórum, corre el riesgo de quedar archivado, tras la última sanción del Senado, ya que el viernes tendrá sanción ficta.
Se comprometieron por la ratificación: la bancada cartista, la bancada del PPQ y de los sectores socialistas.
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quarta-feira, 30 de maio de 2012

Chile: ex agente secreto ofrece ayuda al gobierno desde la cárcel



Published: 20/4/12 a las 1:11PM


SANTIAGO DE CHILE .- El ex oficial del ejército chileno y ex agente de la policía secreta Alvaro Corbalán Castilla, condenado a prisión perpetua por violaciones a los derechos humanos, ofreció al gobierno su colaboración para evitar que la centroizquierda vuelva al poder. El ministro de Justicia Teodoro Ribera calificó la oferta de "una locura", al confirmar la existencia del documento con la oferta de Corbalán que le fue requisado en julio por funcionarios penitenciarios pero que recién tomó estado público esta semana.

Además de la condena a presidio perpetuo por el asesinato de un carpintero para encubrir el degollamiento en 1982 de un líder sindical, Corbalán tiene otras condenas aún no confirmadas por la Corte Suprema por más de una docena de homicidios cometidos por la temida policía secreta del fallecido ex dictador Augusto Pinochet.

Junto con otras decenas de ex uniformados el ex mayor del ejército está recluido en el penal especial de Punta Peuco, a unos 40 kilómetros al norte de esta capital, donde goza de algunos privilegios.

En declaraciones a radio Cooperativa, el ministro de Justicia confirmó el memorándum de 10 páginas elaborado por Corbalán, jefe operativo de la desaparecida Central Nacional de Informaciones, y enviado al presidente Sebastián Piñera en el que ofrece su colaboración. Pero descalificó tajantemente la operación diseñada por Corbalán.

"Es una locura de pe a pa carente de toda estructura racional, lógica y de todo fundamento", afirmó Ribera en declaraciones a radio Cooperativa.

Agregó que "tiene cosas inconexas y demuestra la absoluta desvinculación de la realidad que hoy día se vive en el país".

Ribera dijo que en su propuesta Corbalán también ofrece desacreditar a la ex presidenta Michelle Bachelet, favorita según las encuestas para volver al poder, y a obispos católicos.

Señaló que le quita todo fundamento a la operación diseñada por Corbalán, quien envió el documento a través de una persona desde la cárcel, donde cumplen condenas 49 represores, de los cuales sólo tres son civiles.

"Si esto significa inteligencia, Dios nos apiade de lo que se entiende por tal", apuntó el ministro de Justicia.

Corbalán, de 61 años, es uno de los 249 ex agentes de la policía secreta condenados por violaciones a los derechos humanos durante la dictadura de Pinochet (1973-1990), aunque sólo 69 de ellos están encarcelados. Los de menor rango se encuentran en Punta Peuco, mientras que otros, entre ellos el ex director de la policía secreta, el general retirado Manuel Contreras, se encuentran confinados en condiciones muy superiores a las de los presos comunes en otra cárcel especial dentro de un recinto militar en esta capital.
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terça-feira, 22 de maio de 2012


Argentina encontra bomba onde Álvaro Uribe daria palestra

Colômbia condena tentativa de ataque contra ex-presidente; artefato seria acionado por controle remoto em teatro de Buenos Aires

iG São Paulo  - Atualizada às 
Foto: AP
O ex-presidente colombiano Álvaro Uribe (foto de arquivo)
Uma bomba que é ativada por meio de um telefone celular foi encontrada nesta terça-feira escondida em uma lâmpada de um teatro central de Buenos Aires onde estava previsto que o ex-presidente da Colômbia Alvaro Uribe (2002-2010) daria uma palestra na quarta-feira, informou uma fonte judicial sob anonimato.
"Não houve ligação telefônica de aviso. Em uma inspeção, funcionários da segurança encontraram a bomba em uma lâmpada do teatro. É das que se ativam pelo celular", disse a fonte judicial.
Por causa da bomba encontrada, a polícia federal realizou uma forte operação com dois caminhões da Brigada Antiexplosivos e interrompeu o tráfego na tradicional avenida Corrientes, onde se localiza o Teatro Gran Rex, um dos maiores de Buenos Aires, a cem metros do Obelisco.
O teatro será sede na quarta-feira do WOM Leadership Symposium 2012, que será realizado sob o lema "A influência Marca a Diferença", no qual Uribe deve dar uma conferência sobre "como desenvolver estratégias transformadoras para criar uma liderança sustentável".
Grupos de esquerda convocaram para quarta-feira uma manifestação contra a presença do ex-presidente colombiano em Buenos Aires.
Entre os expositores de quarta-feira também figuram Manuel Estiarte, diretor de Relações Externas do clube de futebol Barcelona, o consultor irlandês Kevin Kelly e o canadense Guy Caron, ex-diretor do Cirque du Soleil.
O governo colombiano reagiu às informações condenando o plano de ataque. O ministro da Defesa colombiano, Juan Carlos Pinzón, expressou solidariedade a Uribe e disse que não vê explicações para uma tentativa de atentado contra o ex-líder.
Há duas semanas, o ex-ministro Fernando Londoño, um dos fiéis do ex-presidente,
ficou ferido em um atentado
que custou a vida de seu motorista e de um guarda-costas. Ele acusou as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) pelo incidente.
*Com EFE e AFP

domingo, 20 de maio de 2012

Operação Condor: documentos detalham ações de ditaduras de Argentina, Uruguai e Chile (Carta Maior)




Operação Condor: documentos detalham ações de ditaduras de Argentina, Uruguai e Chile

Documento da Polícia Federal argentina fornece detalhes sobre a coordenação das forças repressivas argentinas, chilenas e uruguaias, e suas ações contra seus opositores. O documento foi apresentado por dirigentes políticos e sindicais uruguaios, sobreviventes do centro de detenção clandestino “Orletti”, ao juiz Norberto Oyarbide, que julga a causa que investiga crimes contra cidadãos uruguaios, chilenos e de outros países, cometidos no marco da operação Condor.

Buenos Aires - Novos antecedentes sobre os tentáculos da operação Condor vieram à luz. Um documento secreto da Polícia Federal Argentina sobre a coordenação das forças repressivas argentinas, chilenas e uruguaias, e suas ações contra a oposição política às ditaduras, foi divulgado ontem pela imprensa argentina.

O relatório assinado pelo Chefe do Departamento de Assuntos Estrangeiros da Polícia Federal durante a ditadura, comissário-inspetor Alberto Baldomero Obregón, explica como “sua tropa” neutralizou satisfatoriamente as ações de “organizações delitivas do tipo subversivo, nacionais e internacionais, que estavam na Argentina”, e pede para seus homens “uma recompensa por sua missão”.

O documento foi apresentado por dirigentes políticos e sindicais uruguaios, sobreviventes do centro de detenção clandestino “Orletti”, ao juiz Norberto Oyarbide, que julga a causa que investiga 160 crimes contra cidadãos uruguaios, chilenos e de outros países limites, cometidos na Argentina no marco da operação Condor, coordenada pelas ditaduras militares do Cone Sul nos anos 70 e 80. Junto com a apresentação, os denunciantes pedem que se indague aos 44 ex-policiais argentinos, cuja lista consta no documento, sobre sua participação nestes crimes.

O pedido de esclarecimento foi apresentado pelo cidadão uruguaio Sergio López Burgos, junto com os dirigentes sindicais Edgardo Oyenart, Fernando Pereira e Lille Caruso, da Comissão da Memória do Uruguai, e o político comunista Juan Castillo.

Este documento secreto é uma descrição rica em dados dos objetivos perseguidos pelo Departamento de Assuntos Estrangeiros da Polícia Federal argentina, esclarece o jornal Tiempo Argentino. Nele, o delegado Obregón destaca as ações realizadas contra seis organizações chilenas e uruguaias: o Partido Radical Revolucionário Chileno, o Partido Operário Trotskista, o Movimento de Esquerda Revolucionário (MIR) e o Setembro Vermelho, todos chilenos, e a Organização Popular Revolucionária 33 Orientales, do Uruguai.

O documento afirma que, depois da detenção, no começo de 1975, do responsável pelo Partido Radical Revolucionário Chileno no exílio, Javier Huenchullán Sagristá, “se conseguiu desarticular a cúpula” desta organização ao deter dez integrantes da direção. O relatório continua explicando que, depois de “interrogar” detidos, souberam que a Coordenação Chilena montaria um centro de documentação para “brindar apoio técnico (falsificação de documentos) à integrantes de organizações subversivas chilenas”. A partir disso, se conseguiu deter cinco pessoas que iam dar forma a esse centro de documentação.

Também destaca a perseguição ao Partido Operário Trotskista do Chile, e como se conseguiu descobrir “o funcionamento da frente fabril” dessa organização.

Sobre o Movimento de Esquerda Revolucionário chileno (MIR), Obregón afirma que foi realizada uma ação repressiva conjunta com a ditadura de Pinochet. “Conseguimos detectar a forma de comunicação entre os responsáveis do MIR Exterior e MIR Interior, pondo de sobreaviso o governo chileno. De comum acordo com as autoridades chilenas, se estabelece não interromper várias relações, a fim de reunir maior informação e identificar os integrantes da cúpula do MIR. Após um ano e meio de investigação, por fim, no mês de abril, começam a realizar procedimentos simultâneos em ambos os países, tendo como resultado, na Argentina, a queda do homem importante do MIR, depois da morte de Miguel Enríquez no Chile, caindo também seus principais colaboradores.” Obregón explica também que com a detenção do jornalista chileno, do jornal Cronista, Ernesto Carmona Ulloa, apontado como o “responsável pelo MIR na Venezuela”, se conseguiu detectar “a primeira célula do MIR na Argentina”.

Obregón afirma que por intermédio do intercambio de informação com a Direção de Inteligência Nacional do Chile – DINA, a polícia secreta de Pinochet -, “se chegou à conclusão de que 95% dos elementos ativistas do MIR na Argentina se encontram detidos ou desaparecidos”.

O documento também descreve a Organização Popular Revolucionária 33 Orientales, vinculada à Federação Anarquista Uruguaia (FAU) e ao Partido pela Vitória do Povo (PVP). “Em junho do corrente ano (1976), após pacientes investigações, se alcança a detenção de dois integrantes da direção central e o desmantelamento total dos setores Operário e Popular, Agitação e Propaganda, e parte da Frente Interna ou Política”, detalhou Obregón. E agregou: “Como consequência deste golpe, caiu toda a organização que se mantinha no Uruguai, com a detenção de 76 integrantes do mencionado movimento, dos quais 34 foram detidos pelo pessoal da Direção de Assuntos Estrangeiros.

Tradução: Libório Junior