A Argentina terá a sua primeira escola de samba em 2012. A agremiação fundada e formada por argentinos vai desfilar na cidade de San Luis, na região central do país. De uns anos para cá também aumentou o número de sambistas do Rio de Janeiro que cruzam as fronteiras para mostrar o nosso carnaval.
A porta-bandeira Lucinha Nobre, da Portela, avisa antes de embarcar:
“Eu vou na companhia e explico, gente esta é a bandeira da Portela, pelo amor de Deus. Eu abro, mostro e rezo para dar tudo certo”, falou.
Todo ano, depois de encantar o sambódromo, Lucinha e o mestre-sala Rogerinho embarcam para Europa e passam por Suíça, França, Polônia e Alemanha. Todos esses países já viram de perto nosso carnaval. “A gente faz vários eventos que já estão no calendário internacional. Este ano eu fui quatro vezes para Europa, o Rogério também. Chamou a gente está indo”, completou ela.
Nos Estados Unidos, o gingado que encanta é o de Carlinhos do Pandeiro. Ele ganhou fama cedo na Mangueira e decidiu viajar. Parou nos Estados Unidos, onde faz shows, compõe trilhas sonoras e dá aulas de percussão. Este ano ele recebeu o National Heritage Fellow, um reconhecimento do governo americano pela sua arte.
Sambista lavrador
Aos 70 anos, o sambista diz ter uma missão. “Eu me considero um lavrador, porque saio semeando a semente da música popular brasileira pelo mundo”, completou Carlinhos.
A arte de transformar um amontoado de ferro em alegorias, contando uma história, é brasileira. E já há alguns anos, um projeto ensina as técnicas do carnaval carioca para os nosso vizinhos da Argentina.
Há três anos, ônibus saem do Rio levando mil integrantes de escolas de samba para San Luis, no centro-oeste argentino. São exibições e aulas, de como montar uma fantasia, uma alegoria e como tocar.
“Enquanto a gente está tocando, eles ficam olhando e prestam muito atenção, aí quando a gente vai ver eles já estão querendo pegar os instrumentos para tocar junto com a gente”, falou um sambista.
A música também passa por uma pequena adaptação. Muitos desses professores nunca haviam saído do Rio e no final, a gente fica sem saber se eles mais ensinam ou aprendem: “Você está saindo daqui, do teu país, do Brasil para representá-lo lá fora, para dar aula e vê o trabalho dando certo, você fica até emocionado com isso”, falou um integrante da bateria.
A porta-bandeira Lucinha Nobre, da Portela, avisa antes de embarcar:
“Eu vou na companhia e explico, gente esta é a bandeira da Portela, pelo amor de Deus. Eu abro, mostro e rezo para dar tudo certo”, falou.
Todo ano, depois de encantar o sambódromo, Lucinha e o mestre-sala Rogerinho embarcam para Europa e passam por Suíça, França, Polônia e Alemanha. Todos esses países já viram de perto nosso carnaval. “A gente faz vários eventos que já estão no calendário internacional. Este ano eu fui quatro vezes para Europa, o Rogério também. Chamou a gente está indo”, completou ela.
Nos Estados Unidos, o gingado que encanta é o de Carlinhos do Pandeiro. Ele ganhou fama cedo na Mangueira e decidiu viajar. Parou nos Estados Unidos, onde faz shows, compõe trilhas sonoras e dá aulas de percussão. Este ano ele recebeu o National Heritage Fellow, um reconhecimento do governo americano pela sua arte.
Sambista lavrador
Aos 70 anos, o sambista diz ter uma missão. “Eu me considero um lavrador, porque saio semeando a semente da música popular brasileira pelo mundo”, completou Carlinhos.
A arte de transformar um amontoado de ferro em alegorias, contando uma história, é brasileira. E já há alguns anos, um projeto ensina as técnicas do carnaval carioca para os nosso vizinhos da Argentina.
Há três anos, ônibus saem do Rio levando mil integrantes de escolas de samba para San Luis, no centro-oeste argentino. São exibições e aulas, de como montar uma fantasia, uma alegoria e como tocar.
“Enquanto a gente está tocando, eles ficam olhando e prestam muito atenção, aí quando a gente vai ver eles já estão querendo pegar os instrumentos para tocar junto com a gente”, falou um sambista.
A música também passa por uma pequena adaptação. Muitos desses professores nunca haviam saído do Rio e no final, a gente fica sem saber se eles mais ensinam ou aprendem: “Você está saindo daqui, do teu país, do Brasil para representá-lo lá fora, para dar aula e vê o trabalho dando certo, você fica até emocionado com isso”, falou um integrante da bateria.